
Foto de Reprodução / GZH o Fundo 4g5a2a
Viver diferentes fases da vida juntos e ver que a paixão também pode amadurecer. Manter um relacionamento na terceira idade requer diálogo, paciência e amor, como traduz o aposentado Alvorino Ritterbusch, 71 anos, casado há 44 anos com Maristela Ritterbusch, 60 anos:
— É importante que os dois trabalhem para seguir a relação. Construímos nossa família, mas ainda somos aqueles namorados. Ainda seguimos o nosso combinado de dar beijos ao dormir e ao acordar, desde que éramos jovens. Tem coisas, como essa, que a gente faz questão de manter.
Os dois se conheceram ainda jovens, no interior de Santo Augusto, e hoje dividem uma propriedade no interior de o Fundo. Neste Dia dos Namorados, a prioridade é ar o máximo possível de tempo juntos, se divertindo.
— Vivemos todas as fases juntos, e o amor permanece. A gente faz coisas que o pessoal às vezes nem acredita, sai para dançar, namora, cuida dos netos, planta e até faz aulas de pilates para cuidar da saúde. Nos divertimos muito juntos — resume Maristela.
Outro casal que divide a melhor idade em o Fundo é o do motorista aposentado Marcos Granville e da técnica de enfermagem Tânia de Fátima Revelhaux Granville, ambos de 59 anos. Juntos há 40 anos, eles dizem que segredo é permanecer apoiando um ao outro.
— Relacionamento é caminhada. Já amos por muitos momentos, e hoje a gente prioriza o que gosta de fazer juntos. Seja viajar ou estar presente para os filhos — conta Tânia.
— A gente acha que depois que ficar velho vai ter tempo para fazer as coisas, depois que ar a correria do trabalho e das rotinas. Mas a verdade é que não tem, o tempo a mais depressa, tudo é mais difícil. Então, é preciso ter uma relação sólida — completa Marcos.
As tradições no Dia dos Namorados 61t5k
Mesmo com mais de quarenta Dia dos Namorados na bagagem, os casais ainda mantêm as tradições de troca de presentes e de ter um momento romântico juntos. No caso de Alvorino e Maristela, a noite do dia 12 será de supervisão dos netos, para que a filha possa comemorar a data, mas haverá um jantar a dois em outro momento.
— O Dia dos Namorados é algo que seguimos religiosamente. Eu sempre fiz um prato de risoto para a gente, e ele toma um vinho e eu uma cerveja. Trocamos presente e aproveitamos a companhia um do outro — resume Maristela.
Já o casal Marcos e Tânia procura combinar uma programação que agrade os dois, sem muito mistério.
— Nos revezamos na cozinha, e sempre tento manter um gesto de presente. Compro flores e chocolates, coisas que ela gosta — comenta Marcos.